Inseminação

Intrauterina

o que é a inseminação

artificial?

Nesse procedimento, conhecido como Inseminação Artificial (IA), o sêmen é coletado em laboratório e, depois, preparado e inserido no útero por meio de um catéter, com o objetivo de aumentar a chance de fecundação pelos espermatozoides. Essa técnica de reprodução assistida permite o encontro entre gametas masculinos e óvulos durante o período fértil da mulher, e pode ser potencializada por meio da administração de hormônios.

Para quem a inseminação artificial é indicada?

A Inseminação Artificial é indicada para casais homoafetivos, mulheres solteiras ou casais heterossexuais inférteis. Um casal heterossexual pode ser considerado infértil depois de passar um ano tentando engravidar e tendo relações frequentes. No caso de mulheres com mais de 35 anos, esse prazo é reduzido para 6 meses.

Antes de escolher o método, o casal deve entender o que impede a gravidez. Devem ser realizados exames para definir se partirão para Inseminação Artificial, outro método de Reprodução Assistida ou continuar tentando uma gravidez natural.

Inseminação homóloga
Na inseminação homóloga, ocorre o beneficiamento do sêmen do parceiro e, depois, a inserção dos espermatozóides dentro do útero. A técnica normalmente é indicada para casais com algum distúrbio ovulatório, alteração leve no muco cervical, nos espermatozoides ou nas trompas uterinas ou mesmo em casos de endometriose leve.

É utilizada principalmente nos casos de fator masculino, em que a mobilidade e contagem seminal está prejudicada. Os índices de sucesso variam entre 10 a 18% por ciclo. O casal deve estar orientado a tentar pelo menos (mas não mais) 3 tentativas para se alcançar uma taxa cumulativa em torno de 30%.

Inseminação heteróloga
Nesta técnica, a inseminação é realizada com o sêmen de um doador, que é obtido por meio de um banco de sêmen. A inseminação heteróloga é indicada para casos de infertilidade nos quais haja um problema importante na produção de espermatozóides, como a ausência completa de gametas (azoospermia).

Também é recomendada para mulheres solteiras e casais homoafetivos. Para o sucesso do procedimento, é essencial que as trompas da mulher estejam saudáveis.

Os índices de sucesso desse método variam entre 10 a 18% por ciclo. O casal deve estar orientado a tentar pelo menos (mas não mais) 3 tentativas para se alcançar uma taxa cumulativa em torno de 30%.

Outros métodos
A Inseminação Artificial não pode ser realizada por mulheres que tenham realizado laqueadura ou possuam endometriose em estágio avançado, nesses casos é recomendada a Fertilização in Vitro. O processo também é ideal para mulheres com mais de 40 anos, em que as taxas de sucesso da inseminação são baixas.

Como é feita a inseminação artificial?

A inseminação artificial tem início na coleta de uma amostra do sêmen (seja do parceiro ou do doador), que é armazenada em um recipiente esterilizado para avaliação da qualidade e quantidade dos espermatozoides. Cerca de 3 a 7 dias antes da inseminação ocorrer, são administrados hormônios que a mulher deve tomar para que a ovulação seja estimulada. Depois, são realizadas ultrassonografias transvaginais seriadas, para verificar o crescimento dos folículos. Quando o folículo atinge o tamanho ideal, é administrada uma nova medicação, desta vez para induzir a ruptura folicular, a ovulação.

A inseminação artificial acontece da seguinte maneira: o médico introduz um espéculo vaginal (semelhante ao usado no papanicolau), retira o excesso de muco cervical presente no útero da mulher e, a seguir, introduz um cateter bastante fino e indolor no canal cervical (colo do útero) levando o sêmen no fundo uterino.

Depois disso, a paciente deve ficar 30 minutos em repouso e podem ser feitas até 2 inseminações para aumentar as chances de gravidez.

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Passo a passo para a inseminação artificial

Estimulação ovariana

Ocorre o estímulo dos ovários para o desenvolvimento dos folículos.

Indução da ovulação

Quando os óvulos atingem, em média, 18mm, a paciente recebe uma dose do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), utilizado para induzir a ovulação nas próximas 36 a 40 horas.

Coleta de gametas

Sêmen é coletado e espermatozóides são preparados em laboratório para a fecundação.

inseminação

Os espermatozóides capacitados são introduzidos no interior da cavidade uterina com a ajuda de um cateter.

Teste para comprovar a gravidez

De acordo com a orientação médica, aguarda-se determinado período e um teste de gravidez é realizado.

FAQ: doação de gametas

As taxas de sucesso da Inseminação Artificial dependem da idade da mulher e do quadro clínico. Geralmente, entre 23 e 25% em mulheres com até 34 anos; entre 14 e 15% em mulheres com idade entre 35 e 39 anos; e entre 1 e 3% em mulheres com mais de 40 anos.

A inseminação costuma ser rápida e indolor e não é necessária internação e nem o uso de anestesias. A recuperação da paciente costuma durar cerca de meia hora, após esse período, ela recebe alta.
O recomendado é que a futura mãe não realize muito esforço e que o casal evite relações sexuais até que recebam o resultado do teste de gravidez, aproximadamente 15 dias após a inseminação. Caso a paciente não engravide, um novo ciclo pode ser iniciado logo em seguida.

A inseminação artificial é um procedimento que não apresenta muitos riscos, uma vez que é de baixa complexidade, seguro e apresenta boas taxas de sucesso. Contudo, todo procedimento possui alguns riscos envolvidos – mesmo que muito baixos.

Um dos principais riscos trazidos pelo processo de inseminação artificial é a possibilidade da gravidez gemelar, ou seja, de gêmeos. Isso é considerado um risco porque uma gestação com múltiplos bebês envolve um cuidado muito maior no pré-natal e durante o parto.

Outro risco importante é a possibilidade de desenvolvimento da Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO), que resulta na produção exagerada de estradiol, hormônio proveniente dos ovários, aumentando o inchaço corporal e as chances de a mãe desenvolver trombose na gestação. Entretanto, é um quadro pouco frequente nos processos de inseminação, principalmente porque eles consistem em um tratamento controlado e que utiliza baixas dosagens de hormônio.

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