Nesse procedimento, conhecido como Inseminação Artificial (IA), o sêmen é coletado em laboratório e, depois, preparado e inserido no útero por meio de um catéter, com o objetivo de aumentar a chance de fecundação pelos espermatozoides. Essa técnica de reprodução assistida permite o encontro entre gametas masculinos e óvulos durante o período fértil da mulher, e pode ser potencializada por meio da administração de hormônios.
Ocorre o estímulo dos ovários para o desenvolvimento dos folículos.
Quando os óvulos atingem, em média, 18mm, a paciente recebe uma dose do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), utilizado para induzir a ovulação nas próximas 36 a 40 horas.
Sêmen é coletado e espermatozóides são preparados em laboratório para a fecundação.
Os espermatozóides capacitados são introduzidos no interior da cavidade uterina com a ajuda de um cateter.
De acordo com a orientação médica, aguarda-se determinado período e um teste de gravidez é realizado.
As taxas de sucesso da Inseminação Artificial dependem da idade da mulher e do quadro clínico. Geralmente, entre 23 e 25% em mulheres com até 34 anos; entre 14 e 15% em mulheres com idade entre 35 e 39 anos; e entre 1 e 3% em mulheres com mais de 40 anos.
A inseminação costuma ser rápida e indolor e não é necessária internação e nem o uso de anestesias. A recuperação da paciente costuma durar cerca de meia hora, após esse período, ela recebe alta.
O recomendado é que a futura mãe não realize muito esforço e que o casal evite relações sexuais até que recebam o resultado do teste de gravidez, aproximadamente 15 dias após a inseminação. Caso a paciente não engravide, um novo ciclo pode ser iniciado logo em seguida.
A inseminação artificial é um procedimento que não apresenta muitos riscos, uma vez que é de baixa complexidade, seguro e apresenta boas taxas de sucesso. Contudo, todo procedimento possui alguns riscos envolvidos – mesmo que muito baixos.
Um dos principais riscos trazidos pelo processo de inseminação artificial é a possibilidade da gravidez gemelar, ou seja, de gêmeos. Isso é considerado um risco porque uma gestação com múltiplos bebês envolve um cuidado muito maior no pré-natal e durante o parto.
Outro risco importante é a possibilidade de desenvolvimento da Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO), que resulta na produção exagerada de estradiol, hormônio proveniente dos ovários, aumentando o inchaço corporal e as chances de a mãe desenvolver trombose na gestação. Entretanto, é um quadro pouco frequente nos processos de inseminação, principalmente porque eles consistem em um tratamento controlado e que utiliza baixas dosagens de hormônio.
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Responsável técnico: Dr. João Pedro Junqueira Caetano CRM 22.196 – RQE 43380 | 23326
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