Você sabe o que é a ovodoação? Entenda.

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    Quando se fala em banco de gametas, que pode ajudar casais a realizarem o sonho da chegada de um filho, a primeira coisa que vem à mente são os espermatozoides, certamente. Mas eles não são os únicos.

    A doação de óvulos, também chamada de ovodoação, é tão importante para as técnicas de reprodução assistida quanto a de sêmen. No Brasil, há uma legislação específica para esses casos, que regulamenta a doação e a recepção do material.

    Importância da Ovodoação

    A doação de óvulos é um ato solidário, realizado por mulheres em idade fértil e em boas condições reprodutivas que queiram ajudar aquelas que não se encontram na mesma situação. Quer saber mais sobre o assunto e como funciona o processo de doação de óvulos? Então, acompanhe o nosso post. Reunimos algumas informações básicas para te ajudar.

    Ovodoação: o que é e quem pode fazer

    Apesar de ser um processo simples, a ovodoação envolve muitos tabus e controvérsias, principalmente pela falta de informação adequada. É, antes de tudo, um ato de solidariedade e altruísmo de mulheres em idade reprodutiva e boas condições, que doam para aquelas que, por motivos variados, não possam ou não consigam utilizar os seus óvulos, ajudando a realizar o sonho da maternidade.

    Como o processo ocorre?

    A doação de óvulos é um processo voluntário, anônimo e que não pode envolver relação financeira de caráter lucrativo ou comercial. As doadoras precisam atender a uma série de critérios importantes, como idade entre 18 e 34 anos, ter boa saúde comprovada através da realização de exames, não possuir risco de transmissão de doenças genéticas ou sexuais e, quando casada, precisa contar com o consentimento do parceiro, comprovado legalmente. No Brasil, o procedimento é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

    Além disso, a doadora precisa fornecer algumas informações pessoais, como peso, altura, características físicas e grupo sanguíneo. Contudo, a identidade de ambas permanece anônima e nenhuma das duas pode ter contato com a outra, tanto durante processo do tratamento quanto posteriormente. Da mesma forma, a doadora nunca poderá obter informações sobre as possíveis crianças geradas ou mesmo ter contato com elas. Tudo isso garante mais segurança para todos os envolvidos.

    Como realizar a doação

    As mulheres que atendam aos critérios e desejem doar os seus óvulos devem procurar a clínica de reprodução assistida mais próxima de sua residência. A primeira etapa consiste no preenchimento de um formulário que será analisado pela equipe médica do local. Esse processo pode não ser imediato, já que, para doar, é necessário ter uma receptora compatível com o mesmo perfil aguardando. Se houver, a doadora passa por entrevistas e uma série de exames que atestem os requisitos de saúde necessários para a doação dos gametas.

    Confirmados os critérios básicos, a doadora estabelece um contrato com a clínica responsável e o procedimento começa a ser realizado. Primeiramente, a mulher faz uso de medicamentos que estimulam uma maior produção ovariana durante alguns dias.

    Acompanhamento da equipe médica

    O processo é acompanhado pelos médicos e, quando avaliado o melhor momento para coleta dos óvulos, eles são retirados por meio de punção ovariana. Após esse processo, os óvulos são analisados e selecionados em laboratório para poderem ser fecundados e, logo após, injetados no útero que irá gerá-los.

    Durante todo o tratamento, são necessárias algumas restrições quanto ao uso de bebidas alcóolicas e drogas, práticas sexuais e outras indicadas pelo médico.

    Outra opção é a chamada doação de óvulos compartilhada, que pode ser realizada por mulheres que estejam passando pelo processo de fertilização in vitro (FIV) e queiram doar os seus óvulos para aquelas que estejam realizando o procedimento ao mesmo tempo. Nesse caso, o custo do tratamento da doadora pode ser compartilhado com a receptora. Assim como no anterior, esse processo é mediado pela clínica e deve envolver todos os critérios de anonimato.

    A doadora de óvulos tem menos chances de engravidar no futuro?

    Essa é uma das dúvidas mais comuns entre as mulheres que têm vontade de doar os seus óvulos. Pode ficar tranquila, o processo não interfere na capacidade reprodutiva, nem a curto ou longo prazo.

    Estimulação Ovariana

    A estimulação ovariana, por meio do qual é realizada a captação dos gametas femininos, ativa o desenvolvimento de óvulos que seriam naturalmente descartados pelo corpo da mulher.

    Isso acontece porque a mulher nasce com uma quantidade fixa de óvulos (entre 500 mil e 1 milhão) que vão se perdendo ao longo da vida até chegar na menopausa. Durante a idade reprodutiva, a cada ciclo menstrual, vários óvulos iniciam o crescimento, mas apenas um se desenvolve o suficiente para ovular e, posteriormente, ser fecundado. Os outros, que não foram utilizados, são eliminados pelo corpo.

    Se você chegou até aqui, pôde conhecer informações básicas sobre a ovodoação, que auxilia mulheres que não podem utilizar seus próprios óvulos a realizar o sonho da maternidade. Como foi abordado, esse é, antes de tudo, um ato de solidariedade, já que não envolve nenhum tipo de relação lucrativa.

    Se você atende aos critérios básicos e pensa em realizar a ovodoação, agende uma consulta conosco. A Pró-Criar é uma clínica especializada em medicina reprodutiva e conta com uma equipe multidisciplinar preparada para te atender, de forma ética e responsável.

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