Saiba mais sobre 5 exames que identificam a infertilidade feminina

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    Cerca de 15% dos casais lida com a infertilidade em algum momento da vida. Quando se identifica uma causa para o problema, metade está relacionada à mulher, metade ao homem, sendo importante, então, que ambos sejam investigados. Às vezes os dois contribuem para a infertilidade.

     

    No caso da mulher, é necessário verificar a função ovariana, a reserva ovariana, útero e endométrio e as tubas uterinas. Sendo assim, criamos este post com informações sobre os 5 principais exames que identificam a infertilidade feminina. Confira!

     

    Dosagens hormonais

    Como os hormônios são os grandes responsáveis pelo controle do ciclo menstrual e da ovulação, eles devem ser investigados no caso de infertilidade feminina, já que uma pequena alteração em qualquer um deles pode modificar todo o funcionamento do corpo da mulher.

     

    Assim, é importante dosar o hormônio folículo-estimulante (FSH), o estradiol, a prolactina e até os hormônios que avaliam a função tireoidiana. A dosagem de hormônio anti-mulleriano vem se tornando comum na avaliação de mulheres após os 35 anos, sendo útil na determinação da reserva ovariana (quantidade de óvulos ainda presentes no ovário).

     

    Ultrassom endovaginal

    O ultrassom endovaginal — ou transvaginal — é fundamental para avaliação da anatomia do sistema reprodutor feminino e do seu funcionamento. O exame verifica o tamanho dos ovários, detecta sinais de ovulação, identifica alterações na estrutura uterina como miomas, septos e outras malformações, e pode diagnosticar doenças como a endometriose.

     

    O achado de qualquer uma dessas alterações não indica necessariamente que isso esteja causando a infertilidade, já que essa condição geralmente resulta de um conjunto de fatores.

     

    Histerossalpingografia

    Por meio da colocação de um contraste dentro da cavidade uterina e das tubas uterinas, e da realização de uma radiografia, a histerossalpingografia consegue avaliar ainda melhor a anatomia feminina e identificar alterações que poderiam prejudicar o encontro do espermatozoide com o óvulo — e o transporte do embrião.

     

    O exame pode causar um pequeno desconforto, mas isso vem se tornando cada vez mais raro com a utilização de cateteres vaginais mais finos para a colocação do contraste e administração de analgésicos antes do procedimento.

     

    Videohisteroscopia diagnóstica

    A videohisteroscopia diagnóstica é considerada o melhor exame para o diagnóstico de alterações uterinas, já que permite ao médico visualizá-las diretamente. O exame é feito com a passagem de uma pequena ótica pela vagina e pelo colo do útero, e com a expansão da cavidade uterina com soro fisiológico ou gás carbônico, permitindo a visualização de todas as paredes do útero e o diagnóstico de qualquer alteração. Não faz parte da avaliação inicial da mulher, sendo um complemento para outros exames.

     

    Videolaparoscopia

    A videolaparoscopia é um exame cirúrgico considerado mais invasivo quando comparado aos outros. Por meio de pequenas incisões na pele, o cirurgião consegue observar o interior do abdome por meio de câmeras e avaliar toda a estrutura dos órgãos reprodutores — às vezes até com mais detalhes do que a olho nu, devido a todas as tecnologias de vídeo já disponível. Por ser mais invasiva, a videolaparoscopia costuma ser utilizada apenas quando tem algum fim terapêutico também, permitindo o diagnóstico e o tratamento da condição ao mesmo tempo.

     

    Agora que você já tem mais informações sobre os exames que identificam a infertilidade feminina, que tal seguir a nossa página no Instagram e ficar por dentro de outros conteúdos como este?

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