Reposição hormonal pode ser entendida como uma terapia para evitar a queda hormonal no homem e na mulher. Esse tratamento não é capaz de interromper o processo da menopausa e da andropausa, é uma forma de aliviar os sintomas desses processos naturais.
A reposição pode ser iniciada na mulher no climatério (normalmente entre 45 e 50 anos).
Para que serve a reposição hormonal?
A reposição hormonal é uma forma de manter o nível hormonal do corpo feminino e masculino após sua queda devido a idade ou alguma doença.
Essa reposição não possui um tempo prévio de duração. O tratamento deve continuar de acordo com orientação médica.
Como é realizada a reposição hormonal?
Para a mulher
O tratamento normalmente é feito com pequenas doses de hormônios ingeridos via oral ou com algum medicamento de pele como adesivos e géis.
Implantes hormonais também são feitos em alguns casos, apesar de serem menos comuns.
O tratamento é feito com doses de estrogênio e progesterona, mas mulheres que já retiraram o útero não precisam de reposição do último.
Para o homem
A reposição hormonal masculina é indicada para tratamento da andropausa.
Esse distúrbio hormonal surge no homem a partir dos 40 anos e é caracterizada pela baixa produção de testosterona, causando diminuição da libido, irritabilidade e ganho de peso.
A reposição hormonal masculina é feita de acordo com a orientação do urologista, que pode indicar o uso de alguns medicamentos, como:
- Comprimidos: acetato de ciproterona, acetato de testosterona ou undecanoato de testosterona
- Gel de di-hidrotestosterona;
- Injeções de cipionato, decanoato ou enantato de testosterona
- Adesivos ou implantes de testosterona.
A reposição hormonal pode influenciar na FIV?
Alguns tratamentos de fertilidade utilizam hormônios durante o processo. São eles:
- Estimulação ovariana, coito programado e inseminação artificial: Se administra medicação oral ou injetável para estimular a ovulação.
- Fertilização in vitro – FIV: os ovários são estimulados para que os óvulos sejam aspirados, possam ser fertilizados no laboratório de embriologia onde serão cultivados até o momento adequado de serem transferidos ao útero materno. São empregados hormônios de gonadrotofinas junto com inibidores da hipófise.
- Doação de óvulos e transferência de embriões congelados: ambos métodos utilizam estrogênios orais e progesterona. As doses costumam ser baixas.
É importante consultar o médico sobre a dosagem e se certificar na consulta sobre a influência dos hormônios da reposição no tratamento.
Quer saber mais?
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