Inseminação intrauterina e fertilização in vitro: qual a diferença?

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    Muitos dizem que para contornar as dificuldades de engravidar é necessário apenas dar tempo ao tempo, mas isso não passa de um mito. Muitas vezes o que ocorre é um problema médico que afeta grande parte da população e soa como um pesadelo para quem sonha em ter filhos. A boa notícia é que essa condição é tratável na maioria das vezes, possibilitando uma gestação saudável.

     

    Os métodos de reprodução assistida, por exemplo, são procedimentos que ajudam diversos casais a engravidar de maneira segura e eficaz. Entre os métodos de reprodução assistida, encontram-se a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro, procedimentos que ainda geram algumas dúvidas. Pensando nisso, no post de hoje explicaremos um pouco mais sobre eles. Acompanhe!

     

    Quais são os sinais de que há algo errado?

    A maioria dos casais deve visitar um médico após um ano de tentativas de engravidar sem sucesso, ou seja, após 12 meses de relações sexuais regulares sem uso de nenhum método anticoncepcional. Se a mulher tiver mais que 35 anos essa visita tem que ser após 6 meses. Para os homens, os problemas mais comuns são alterações na contagem, mobilidade, morfologia dos espermatozoides e diferentes bloqueados. Já para as mulheres: ovários que não liberam óvulos regularmente, trompas de Falópio bloqueadas e problemas uterinos.

     

    O que é a inseminação intrauterina?

    A inseminação intrauterina envolve a inserção de uma amostra do sêmen do parceiro, que foi previamente coletado e preparado, no interior do útero imediatamente antes da ovulação. Assim, os espermatozoides chegam até os óvulos e trompas, ocorrendo a fertilização e formação do embrião. O procedimento é frequentemente recomendado como tratamento inicial e para os casos de baixa complexidade e indução da ovulação. Dependendo do caso, tratamentos de fertilidade mais complexos podem ser indicados.

     

    O que é a fertilização in vitro?

    A fertilização in vitro é um processo em que a fertilização dos óvulos ocorre num laboratório, ou seja, fora da trompa de Falópio. O procedimento pode ser feito de duas maneiras: os espermatozoides são colocados ao redor dos óvulos e eles fertilizam os óvulos por sí próprios; ou por meio da injeção intracitoplasmática, quando o espermatozoide é inserido no interior do óvulos com o auxílio de uma agulha. Os embriões fertilizados são mantidos no laboratório por um prazo de 2 a 7 dias antes de serem transferidos para o útero da mulher, em um procedimento simples chamado transferência de embriões. Assim como na inseminação, pode ocorrer a estimulação dos ovários por meio de medicamentos.

     

    Quais são os efeitos colaterais?

    Os efeitos colaterais desses tratamentos também são rodeados de mitos, entretanto, eles raramente são graves. Inchaço, dores de cabeça e dores pélvicas são os efeitos mais comuns de quem se submete a algum desses processos. O mais grave que pode acontecer é a Síndrome de Hiperestimulação Ovariana, que consiste basicamente no acúmulo de líquido na região abdominal causado pela resposta excessiva aos medicamentos. Mas com os testes e protocolos medicamentosos cada vez mais rigorosos, as chances desse problema acontecer são cada vez menores.

     

    Quais são os custos?

    A inseminação artificial é geralmente considerada uma opção de baixo custo, girando em torno de R$ 5 mil. Se o seu especialista recomenda a inseminação intrauterina, na maioria dos casos, é razoável concluir três a seis ciclos de tratamento, antes de passar para outros tratamentos, como a fertilização in vitro. Já a fertilização in vitro é um procedimento um pouco mais caro.

     

    Quais são as taxas de sucesso?

    As taxas de sucesso desses tratamentos podem ser influenciadas por diversos fatores, como a idade da mulher, gravidade do problema do homem, reserva de ovários, entre outros. De qualquer forma, a média de sucesso é de aproximadamente 15-25% na inseminação intrauterina e de 50-60% na fertilização in vitro em pacientes com 35 anos ou menos, por tentativa. Para efeito comparativo, numa gravidez natural, esses valores estão entre 14 e 18%. Cerca de 15% da população mundial enfrenta alguma dificuldade para engravidar, sendo esse valor distribuído de maneira semelhante entre homens e mulheres. Para quem sonha em ter um filho, tratamentos como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro podem ser a solução.

     

    Onde fazer esses tratamentos

    Os tratamentos de reprodução assistida e fertilidade devem ser feitas em clínicas de qualidade e com profissionais especializados no assunto. Se você quer iniciar o seu tratamento e ainda não sabe onde irá fazê-lo, confira o nosso material completo e aprenda O que considerar na hora de escolher uma Clínica de Reprodução Assistida.

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