Fertilização in vitro e produção independente: qual é a relação?

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    Atualmente, uma família pode ser constituída por diversas maneiras, e isso também é possível graças aos tratamentos oferecidos pela reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV).

     

    Regularizada em 2017 pelo Conselho Federal de Medicina, as técnicas de medicina reprodutiva que contribuem para que casais tenham filhos também permite que pessoas sem um parceiro ou parceira definitivo realizem esse sonho por meio da produção independente. A seguir, saiba mais sobre esse assunto!

     

    Quais são as opções de tratamentos para uma produção independente

    Os tratamentos disponíveis para ter um filho por produção independente são a inseminação artificial e a fertilização in vitro. A escolha pelo procedimento adequado para cada caso deve ser feita junto ao especialista em reprodução assistida.

     

    Inseminação artificial

    A inseminação artificial é uma técnica de baixa complexidade. Nela, é realizada a colocação dos espermatozoides na cavidade do útero durante o período da ovulação da mulher.

     

    Para isso, ocorre a estimulação dos óvulos por meio do uso de medicamentos e, a partir daí é realizado o monitoramento ecográfico, de modo a determinar o melhor momento de inserir o sêmen no útero.

     

    Fertilização in Vitro

    A técnica de fertilização in vitro, considerado o procedimento de reprodução assistida com as maiores taxas de sucesso, por isso também é utilizada para a produção independente e por casais homoafetivos.

     

    Para casos como este, a fertilização in vitro ocorre a partir da doação do sêmen ou doação de óvulos. Dessa maneira, os gametas são fecundados em laboratório. Então, após o embrião ser gerado, é transferido para o útero da mãe.

     

    Por que a Fertilização in vitro é uma boa opção para quem deseja uma produção independente

    A fertilização in vitro é a técnica de reprodução assistida com as maiores taxas de sucesso, que variam de acordo com a idade da mulher. Desenvolvida na década de 70, ela surgiu para ajudar casais com problemas de infertilidade. Atualmente, a fertilização in vitro também é um processo de produção independente.

     

    Nestes casos, a FIV acontece a partir da doação de sêmen ou da ovodoação – a doação de óvulos. Os materiais genéticos masculino e feminino são fecundados em laboratório e, após gerado o embrião, ele é transferido para o útero materno.

     

    Qual é o processo de produção independente para futuras mães e pais

    Ao optar pela produção independente, os cuidados devem ser iniciados antes mesmo da gestação ocorrer. Veja como é realizado o processo da produção independente em uma clínica de reprodução assistida.

     

    Avaliação com um especialista

    A produção independente deve ser iniciada com a avaliação de um especialista em reprodução humana.

     

    O profissional fará a avaliação do potencial reprodutivo da mulher incluindo informações clínicas, laboratoriais, como a dosagem do hormônio antimulleriano, e ultrassonográficas, como a contagem dos folículos ovarianos e avaliação da anatomia uterina.

     

    Com estas informações, o médico pode realizar o aconselhamento sobre as taxas de sucesso da produção independente, em função da reserva ovariana e idade da mulher. Além disso, é possível verificar qual tratamento será o mais adequado para o caso, a inseminação artificial ou a fertilização in vitro. 

     

    Aquisição de gametas

    Antes de iniciar o tratamento, é preciso adquirir a amostra do sêmen do doador ou a doação dos óvulos, caso a produção independente seja realizada por um casal homoafetivo masculino ou um homem solteiro.

     

    A mulher que decidir realizar a produção independente vai precisar de um banco de sêmen para fecundar o óvulo. Assim, os espermatozoides usados no procedimento podem vir de bancos de sêmen nacionais ou internacionais.

     

    Para a coleta dos óvulos, a mulher deverá passar pela indução da ovulação. Esse procedimento é realizado por meio de medicamentos. Caso existam problemas para a produção de óvulos, a mulher pode a fertilização in vitro, utilizando a doação do óvulo e sêmen.

     

    Transferência do embrião para o útero

    Após a fecundação em laboratório, o embrião é transferido para o útero da mulher que está realizando a produção independente. A partir desse momento, a gravidez acontece da mesma forma que as demais. 

     

    Para casais homoafetivos formados por duas mulheres, o material genético masculino também deve ser originado do banco de sêmen. Contudo, é possível escolher qual das futuras mães utilizará seus óvulos e qual vai carregar o embrião.

     

    Já casais homoafetivos masculinos que escolhem a produção independente, além da doação de óvulos, é necessário um útero de substituição, que deve ser emprestado de forma solidária e temporária para a gestação.

     

    A fertilização in vitro é um dos procedimentos de reprodução assistida que permite a criação de uma família por meio de produção independente. Contudo, para que o procedimento tenha as grandes chances de sucesso, é fundamental escolher uma clínica de reprodução humana com profissionais qualificados.

     

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