A FIV ajuda casais a terem filhos há décadas no Brasil.
Ainda que seja um tratamento conhecido e que tenha sido aperfeiçoado ao longo do tempo, o tratamento de fertilização in vitro ainda gera algumas dúvidas em muitas pessoas.
Para falar um pouco mais sobre o assunto, vamos tratar no post de hoje sobre a transferência de embriões. Vamos lá?
Primeira semana do embrião após a FIV
Dia 1
A partir da união entre óvulo e espermatozoide se inicia a formação genética do embrião. É formado um novo núcleo celular composto por 46 cromossomos.
Durante o processo nasce o zigoto, que mede aproximadamente 0,15 milímetros.
Dia 2
Começa a divisão celular do zigoto.
Inicialmente em duas células, depois cada célula se divide outra vez em duas chegando a 4 células.
Dia 3
Continuam as divisões celulares, chegando a 8 células.
Neste momento, a qualidade dos embriões já é avaliada avaliada. É provável que nem todos os embriões tenham se desenvolvido da mesma forma, e o médico e o casal são orientados sobre o desenvolvimento embrionário até está etapa.
Dia 4
As divisões aumentam, assim, aumenta também o número de células que vão se compactando.
Este processo de compactação celular é fundamental para que as células comecem a gerar conexões que permitem a evolução para o seguinte passo do desenvolvimento embrionário.
Dias 5 e 6
A partir da forma de mórula no dia 4, as células começam a conectar-se, permitindo a continuação da divisão celular a aproximadamente 100 células. Com o desenvolvimento correto, entre o dia 5 e 6, o embrião alcança o estado de blastocisto.
Ocorre também uma distribuição em dois grupos celulares. Um grupo de células se distribui pelo contorno periférico formando uma esfera denominada trofoectoderma e outro grupo forma uma massa compacta unida ao trofoectoderma denominada Massa Celular Interna, que será o futuro bebê.
Apesar de algumas transferências serem realizadas no terceiro dia do desenvolvimento embrionário, cada vez mais existe uma tendência em se realizar um cultivo extendido dos embriões até a fase de blstocisto para então fazer a transferência entre 5º e 6º dia de desenvolvimento. O Blastocisto é a forma mais desenvolvida de embrião, e é nesta fase que o embrião se implanta também nas gestações espontâneas.
Dias 7 a 12
É o momento em que esta ocorrendo a implantação, ou seja, graças às enzimas segregadas pelo trofoectoderma, o endométrio fica mais receptivo e o embrião se adere às paredes do útero.
Inicia-se então a produção do hormônio hCG, que permite a manutenção dos níveis de progesterona.
Quando os níveis de hCG começam a subir, é possível a detecção da gravidez. Desenvolvimento embrionário após as duas primeiras semanas
A partir deste momento, o saco amniótico começa sua formação.
O embrião, implantado no endométrio, cresce um pouco a cada dia.
Através de ultrassonografias é possível acompanhar o desenvolvimento dos órgãos, do esqueleto e as extremidades do corpo, que vai adquirindo autonomia funcional de forma progressiva de um bebê.
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