Cistos no ovário: 6 mitos e verdades!

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    Os cistos no ovário são um tipo de alteração que pode ocorrer em mulheres de todas as idades. Na sua maioria, os cistos ovarianos são pequenos e benignos, não provocam sintomas e podem desaparecer espontaneamente. No entanto, esse assunto causa muitas dúvidas e é cercado por mitos, principalmente em relação à sua influência na fertilidade feminina. Vamos esclarecer a seguir algumas dessas questões. Confira!

     

    1. Ovário policístico é o mesmo que cisto no ovário

    Mito. Cisto de ovário geralmente é único, tendo em geral de 3 a 10 cm, podendo ser maior. Já na síndrome dos ovários policísticos são encontrados vários pequenos cistos, com média de 10 milímetros de diâmetro espalhados pelo ovário. Por serem parte de um quadro de anovulação, a frequência da menstruação na mulher com síndrome dos ovários policísticos é menor, ocorrendo a cada dois ou três meses. Há também outros sintomas, como o aumento de pelos no rosto, seios e abdômen, acne, dificuldade para engravidar e ganho de peso.

     

    2. Existem diversos tipos de cistos ovarianos

    Verdade. Os tipos mais comuns são os cistos foliculares e os cistos de corpo lúteo. Os cistos foliculares evoluem de um folículo formado para abrigar o óvulo e liberá-lo em direção às trompas, no período da ovulação. Se esse folículo não se romper para liberar o óvulo, ele continua acumulando líquidos e crescendo, formando então um cisto. Na maioria dos casos, ele desaparece em algumas semanas. Já o cisto de corpo lúteo ocorre quando o óvulo é liberado, mas o corpo lúteo volta a se fechar e passa a crescer e acumular líquidos no seu interior.

     

     

    3. Os cistos ovarianos só aparecem após a menopausa

    Mito. Após a menopausa, a mulher não ovula mais. Portanto, ela não desenvolve os tipos mais comuns de cistos ovarianos: os foliculares e os de corpo lúteo.

     

    4. Os cistos de ovário podem ser câncer

    Verdade. Os cistos de ovários na grande maioria são benignos e, muitas vezes podem ser distinguidos por meio de ultrassonografia ou ressonância magnética de tumores com apenas 1% dos casos representando malignidade, mas podem apresentar outros tipos de cisto ovariano em exames de sangue. Quando não é possível descartar a possibilidade de tumor maligno com exames de imagem, é recomendado retirar o cisto para uma avaliação histopatológica.

     

    5. Os cistos podem desaparecer espontaneamente

    Verdade. Dependendo do tipo, tamanho, idade da paciente e até mesmo alguns fatores genéticos, o cisto pode desaparecer espontaneamente, pois são chamados de cistos funcionais. Quando isso não ocorre, é necessário avaliar a possibilidade de retirá-lo cirurgicamente.

     

    6. Os cistos no ovário impedem a gravidez

    Mito. É muito raro um cisto ovariano causar infertilidade, mas ele pode dificultar a concepção devido às alterações hormonais que provoca. É recomendável que a mulher faça o acompanhamento do cisto ovariano antes de tentar engravidar. Na maioria dos casos, o tratamento para os cistos no ovário é muito simples, mas o acompanhamento do médico ginecologista é essencial para garantir o sucesso da terapia escolhida e não prejudicar a saúde da mulher e sua fertilidade.

     

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