Popularmente conhecida com o “bebê proveta”, a fertilização in vitro (FIV) é uma das técnicas de reprodução assista mais eficazes da medicina reprodutiva. O método consiste na fecundação dos gametas em laboratório para que o embrião, já formado, seja transferido para o útero.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), seis a cada dez pacientes que recorrem à técnica conseguem engravidar. Os dados mostram que o desenvolvimento do tratamento no Brasil já se equipara a países de primeiro mundo.
Para isso, é importante contar com clínicas especializadas e que ofereçam serviços de qualidade. Mas há outros fatores que interferem nas taxas de sucesso da FIV, como a idade da mulher, o histórico de saúde familiar do casal e, até mesmo, alguns hábitos de vida.
Ficou com vontade de saber mais? Nós preparamos um post com as principais informações sobre a fertilização in vitro. Confira!
1 – Quando procurar o tratamento
A fertilização in vitro (FIV) é indicada para casais que estejam tentando engravidar há mais de um ano sem sucesso e para aqueles já diagnosticados com quadros de infertilidade.
A idade é fator importante, principalmente para as mulheres. A partir dos 30 anos, a produção dos óvulos cai tanto em quantidade como qualidade.
A técnica é também uma solução para pessoas que irão se submeter a tratamentos de saúde e cirurgias que possam afetar a sua capacidade reprodutiva, como é o caso da quimioterapia.
Para isso, é necessário que os gametas sejam congelados anteriormente, por meio do processo de criopreservação.
A FIV também possibilita a gestação para quem deseja ter uma produção independente ou para os casais homoafetivos. Em ambos os casos, é necessário recorrer ao banco de óvulos e/ou espermatozoides.
2 – Como funciona o processo
Assim que todos os exames foram realizados e a avaliação médica indicou a FIV como o melhor método, é momento de dar início à fertilização.
O processo começa com a estimulação ovariana da mulher, que faz com que o corpo libere um número maior de óvulos do que ocorreria em um ciclo normal.
Após essa etapa, os óvulos são recolhidos e levados ao laboratório. O mesmo acontece com os gametas masculinos, colhidos através de masturbação.
Os melhores gametas são fecundados em laboratório e, formam embriões que ficam em cultivo por alguns dias e depois são implantados no útero. Durante todo o processo, diversos exames são realizados para acompanhar a saúde da mãe.
3 – Doação de gametas
Uma dúvida muito comum entre quem precisa recorrer ao banco de óvulos e espermatozoides é sobre a identidade dos doadores. É possível escolher?
A legislação brasileira proíbe tanto que os casais escolham quanto conheçam o doador ou a doadora. De acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM), o processo deve ocorrer de forma anônima e voluntária, não envolvendo nenhuma forma de relação financeira.
4 – Hábitos de vida do casal
Quando se trata de métodos de reprodução assistida, comumente pensa-se na realização de uma bateria de consultas, remédios e exames.
O que a maioria das pessoas esquece é a importância de se falar também em hábitos de vida, cuidados com a saúde e alimentação consciente.
Tais fatores têm relação direta com a saúde e a disposição dos corpos que produzem os gametas e geram os embriões. E, quando falamos de saúde, vai muito além da dimensão física. Também tratamos da vida emocional e conjugal do casal.
Além de envolver uma série de expectativas, a fertilização in vitro é um processo longo e de alto custo, o que pode gerar ainda mais angústia e ansiedade. Por isso, é importante contar com acompanhamento psicológico durante todo o processo.
5 – Cuidados com a mulher
Não é novidade que, por mais que as estatísticas comprovem que a infertilidade masculina é tão comum quanto a feminina, a cobrança para a mulher é sempre maior. Principalmente para aquelas que decidem postergar a maternidade, como mostra a matéria do portal Dráuzio Varella.
Durante o tratamento, o corpo dela é também o mais afetado nos casos que envolvem uso de medicamentos, procedimentos cirúrgicos e repouso.
Por isso, é muito importante dar atenção especial às mulheres e as suas necessidades. O cuidado integral neste período ajuda no sucesso do tratamento, assim como na saúde psíquica e emocional das futuras mamães.
6 – FIV Acesso
Em função de sua complexidade, a fertilização in vitro é um procedimento de alto custo. Pensando nos casais que não têm condições de arcar com o tratamento, a Pró-Criar desenvolveu o programa FIV Acesso.
Ele garante custos mais acessíveis com o mesmo nível de qualidade e segurança. Podem se beneficiar casais renda familiar mensal até R$ 7.000,00 ou renda familiar anual inferior a R$ 60.000,00, e bens declarados até R$140.000,00. Saiba mais sobre o programa aqui.
***
Neste post, apresentamos a você algumas das principais informações sobre a fertilização in vitro. Além de contar com serviços e atendimento de qualidade, o sucesso do tratamento também depende de uma atenção à saúde dos envolvidos de forma integral.
Quer saber mais?
Tem alguma dúvida ou sugestão? Entre em contato conosco!
E se você deseja realizar uma consulta, faça o agendamento online agora mesmo.